quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Uma em um milhão

Ônibus é quase sinônimo de tortura, em São Paulo. Alta no preço da tarifa, baixa nos número de veículos, muita desorganização e falta de iniciativas de quem tem condições de resolver os problemas. Porém, neste mês de outubro, uma novidade pareceu animar um pouco.
No dia 23, um ônibus que usa o etanol como combustível foi apresentado publicamente na USP. À princípio, o objetivo é provar que o álcool é uma alternativa viável para a substituição da gasolina. Além de poluir menos, o etanol é mais barato.
O projeto foi financiado por um conjunto de transportadoras e de fabricantes de cana-de-açúcar. Conta com o apoio do Cenbio (Centro Nacional de Referência em Biomassa), do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) e da Universidade de São Paulo (USP). Será utilizado como teste durante o período de um ano no corredor Jabaquara/São Mateus.
Agora, resta esperar resultados concretos dessa idéia singular em meio de tanto "empurra, empurra"...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Respondam!



Qual seu principal meio de transporte?

Ônibus

Carro

Moto

Bicicleta

Patinete















Dia Mundial Sem Carro

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente convida a população de São Paulo a aderir ao movimento "Dia Mundial Sem Carro", evento internacional realizado anualmente no dia 22 de Setembro.

Esta mobilização vem ocorrendo há alguns anos em muitos países e tem como objetivo combater a poluição do ar, a emissão excessiva de gases efeito estufa, e estimular a adoção de políticas públicas de transportes coletivos de boa qualidade e o uso de modos não motorizados de transportes.

Convidamos órgãos municipais (Secretarias, Subprefeituras, Fundações, Empresas, Autarquias, Escolas, Unidades de Saúde, Parques Municipais, etc.) a aderirem ao movimento. Os Secretários da Coordenação das Subprefeituras, de Participação Popular e do Verde e Meio Ambiente já se comprometeram a aderir.

Pedimos aos que concordarem que neste dia não utilizem carro particular ou oficial para ir e voltar da sua casa para o trabalho e que façam também esta sugestão a outras pessoas. A participação é voluntária e deve levar em conta as múltiplas realidades de cada um.

Se você concorda em aderir, comunique sua decisão pelo e-mail: eduardojorge@prefeitura.sp.gov.br, até o dia 20 de setembro.

Dê o exemplo. Participe!

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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O ônibus da vida

A vida que corre contra o relógio não é a mesma que corre contra a tragédia. Definitivamente. O documentário Ônibus 174 choca. As cenas são fortes e reais.

Para os desavisados: o filme narra um famoso episódio da crônica policial carioca. O sequestro do ônibus que transitava pela linha 174 do Rio de Janeiro. O fato ocorreu no dia 12 de junho de 2000. O sequestrador, um sobrevivente da Chacina da Candelária, ficou por mais de quatro horas com 10 reféns. Sandro Barbosa do Nascimento portava uma arma.

A priori a idéia era cometer um assalto. Mas, ao constatar que algo deu errado, Sandro decide fazer as vitimas, todas mulheres, reféns.

De forma um tanto quanto dramática, o documentário dirigido por José Padilha, mescla cenas reais com depoimentos de sociólogos, antropólogos, assistentes sociais, policiais e amigos de Sandro.

A música de fundo é sempre tensa. Faz com que o espectador se concentre no filme e entre naquele mundo.

O grande clímax se dá quando o sequestrador, depois de horas de negociação, sai do ônibus com uma de suas vítimas, Geisa Firmo Gonçalves. Depois de alguns segundos um policial tenta atirar em Sandro, mas acerta a refém. Logo após a cena, o sobrevivente da Candelária é quase pego e linxado pela população. No final, os policiais o levam até uma viatura e ele morre asfixiado.

O grande mérito do filme está em não condenar, em momento algum, Sandro. O que Padilha tenta mostrar é como o sequestrador é consequência de um processo social estruralmente defasado. Todo o transtorno psicológico de Sandro tem um motivo: sua própria história de vida. Todo o momento histórico vivido por ele não passa de tragédia sobre tragédia. Viu sua mãe morrer com uma facada, virou menino de rua e começou a furtar e roubar pelas ruas do Rio, assistiu muitos de seus amigos morrerem de modo cruel e covarde na Chacina da Candelária.
Desse modo, Sandro não responde pela culpa total de seu crime.

Réu confesso, nesse e em muitos casos, é toda a sociedade que insiste em pisar e ignorar os tantos Sandros que tentam nos olhar diarimente nos olhos e recebem a brisa como resposta. Um dia, a brisa vira furacão!

terça-feira, 29 de maio de 2007

A Internet analisando e sendo analisada

A CPI do Mensalão ainda não foi muito bem explicada. Na Internet diversos sites queriam dar “o furo”, ou seja, dar aquela notícia que iria dar o ultimato ao caso e, consequentemente, trazer mais page views ao site. Essa preocupação apenas com a audiência do site pode gerar erros, como aponta Ramón Salaverría, pelo fato da aceleração impedir uma boa apuração.

O escândalo teve como pivô as denúncias do deputado Roberto Jéferson, do PTB. Segundo a Folha Online: “Instalada no dia 20 de julho, a chamada CPI do Mensalão quase não saiu do papel. Cabo-de-guerra entre a oposição e o governo, foi o resultado desse conflito político que definiu seu alvo de investigações: tanto as denúncias de pagamento de mesada por parte do governo a deputados da base aliada (o "mensalão") quanto o suposto esquema montado em 1997 ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, para a compra de votos para garantir a aprovação da emenda constitucional da reeleição”.

Fica tangente como a Folha Online imita os padrões do impresso Folha de SP. Segundo Salaverría existe uma competição entre os meios digitais e os meios já consolidados. Nesse caso, por ser um braço de um dos maiores jornais do país, ela não foge muito do lugar comum.

Já a Enciclopédia Wikipédia, em que todos podem postar o que sabem do assunto, o tema é explicado de maneira que qualquer pessoa no mundo entenda. É bastante analítico, mostra quem é quem, as origens do nome, além de usar todos os recursos que a Internet proporciona como vídeo, áudio, fotos, interação de internautas, entre outros.

Uma coisa que Salaverría analisa e que acontece nesse caso é a forte escassez de fontes primárias e de observações diretas, ou seja, tudo o que os portais noticiam geralmente chegam dos velhos meios como agências de notícias, rádio e mesmo impressos. Isso é uma coisa que aponta o professor Caio Túlio Costa: “a Internet ainda não se identificou como Internet”.

No Mensalão, os portais contribuíram para novas informações que surgiam no meio da noite, quando os jornais já estavam fechados e não podiam entrar mais informações. Um exemplo: muitas das discussões da CPI aconteciam até de madrugada e, assim que o relator fazia suas observações aquela notícia já estava na Web, enquanto os jornais demorariam mais de 18 horas para publicar a mesma coisa, o rádio teria apenas um momento, mas a Internet, por sua vez, estava lá.

Esses aspectos demonstram o incrível paradoxo da Internet: a velocidade que ao mesmo tempo auxilia o meio, pode muitas vezes destruí-lo, sem isso ser explicado ao internauta, os portais simplesmente tiram a notícia do ar e colocam outra no lugar, com informações revistas e que se chocam. A Internet, muitas vezes, não passa por editor algum. Posso fazer um blog e colocar o que quero lá, a questão está em quão crível é aquilo que estou noticiando. É preciso um filtro, algo que divida o que tem credibilidade do que não tem. Dessa maneira, a Internet será mais que uma simples ferramenta, será o melhor meio para se informar.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Lotado!!

Hoje teve greve dos motoristas de Buzz... e aí? pegaram transito? morreram de uma espécie de tédio misturada com síndrome de um espaço ser dividido entre tantas pessoas??

Quando o onibus está lotado, o que nos resta fazer?
Alguma sugestão?

quarta-feira, 18 de abril de 2007



O que você faz no ônibus?

Leio um livro

Escuto música

Estudo

Penso na vida

Nada












"as idéias não correspodem aos fatos.."

O ônibus incomoda, irrita e nos faz jurar que, assim que possível, nunca mais vamos precisar andar como sardinhas... Para os que ainda não conseguiram a liberdade resta deixar a imaginação fluir e experimentar os mais variados pensamentos que surgem. Em uma comunidade no orkut, os internautas listaram as melhores idéias que povoaram a mente dentro do famigerado ônibus. Confira abaixo as melhores:

- Será que vão assaltar esse ônibus?!
- Será que esse carro velho chega até o fim da linha?!
- Zzzzzzzz......
- Não senta do meu lado, não senta do meu lado, não senta do meu lado...
- Feder de manhã é sacanagem...
- Eu peguei o ônibus certo?

terça-feira, 3 de abril de 2007

Tô dentro!

Ai pessoal, já tô aqui!

agora vamos rechear esse tal de blog, ok?

Podem começar com a simples resposta: o q vc faz no ônibus?

Valeuuuuu

O povo fala


O que vc faz durante sua longa estadia dentro de um ônibus?
Algumas pessoas lêem, outras ouvem música, conversam, falam ao celular, dormem, ou simplesmente não fazem nada.
E vc, o que faz?